quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Futebol e etc. - II




Ainda sobre o futebol. Acho que isso vai virar uma coluna diária.



Ontem à noite o Cruzeiro ganhou. Esperado. Mas uma notícia tragicômica: o Kerlon se machucou de novo. No ligamento cruzado do joelho (de novo)



Análises de um pseudo-analista:


1)Coitado do Kerlon. O cara se fode direto. Machucou altas vezes. É habilidoso e me parece ser mais umas daquelas eternas promessas.



2)Bem feito, Kerlon. Se ele não abusasse da sua habilidade para fazer dribles da foca, só para zuar com a cara dos adversários, como o Coelho, não se machucaria tanto. É o seguinte, na vida, tudo vai e vem. Tipo a jogada com o coelho: O kerlon foi e levou. Se fudeu. Agora se fudeu de novo. OOOOOO coitadinho dele. Coitado nada. O cara tem que aprender a competir com respeito. Falo isso pois ele é mais novo que eu, que sou e já fui atleta amador, e não sabe competir com fair-play. Ex: se o robinho faz isso na frente do zidane, ele dava outra cabeçada. Ou não?



3) Os médicos do Cruzeiro Esporte Clube são uma verdadeira bosta. Como assim os caras liberam o atleta umas três vezes e ele se machuca de novo, no mesmo lugar. Ou os caras são muito ruim de serviço ou o Kerlon realmente é azarado. Mas acho que é a primeira opção. Acho que o Kerlon zuou demais e se fudeu. Mas além disso os médicos do Cruzeiro não sabem cuidar direito de um atleta e ele se fode direto. Coitado? nada... Os Perrelas que tem que demitir esses péssimos profissionais.



Ou não. É melhor pro Galo eles continuarem quebrando os jogadores do time.



Por falar nisso...



Nem comento a pré -temporada do Galo. Tiago Feltri. Juninho. Danilo. Gérson, Cláudio. Pronto. Se esqueci alguém já ta bom. Que merda é essa? Tantas contusões em um período tão curto? Acho que poderia ser o tal do azar de novo. CLARO QUE NÃO. Os profissionais que cuidam da preparação do treino do Galo são uma bosta! Eita coisa mal preparada. Novamente falo do alto de minha pouquissima experiência como atleta semi-profissional.



Enfim.



O Galo precisa de dois reforços ainda: um meia (perdemos o Roger, deviamos investir no Hugo, mas agora tá dificil pq o Souza vazou. Eu traria o paulinho ou o renato ou o ramon de volta). Um lateral-direito (tá díficil arrumar um bão. Acho q o baiano resolveria. Corre, sabe marcar, mas não sabe cruzar. Se alguém lembrar um bom e disponível fala com o Ziza.



o Cruzeiro tem um time mediano. Bons voltantes. Goleiro médio. Bons laterais ( O jonatan ainda tem q provar que é bom mesmo). O Guilherme pode vir a ser um craque. É promessa ainda. Mas o Wagner é mediano. Bom, mas inconstante e não genial. Os atacantes de área nem comento. Moreno é farsa (a lá Fabio Jr.) e o Marcel é um poste-humano.



Vamos ver quem ganha o Mineiro.



Correndo por fora aposto no Ipatinga. Boa equipe. Ótimo treinador.



Tupi, eu espero que chegue nas semis, e na final. Afinal de contas uma parte do meu coração ta em JF. Esse ano vou lá assistir um jogo.



Fui.



Até a próxima

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Futebol e etc.



Bom primeiro vamos para as discussões táticas.


Eu acho que a melhor é a 3-4-3. Explico o porque. Três zagueiros dão segurança na zaga. Ex: Juan, Lúcio e Alex. 4 no meio de campo, dois volantes e dois meias, seguram a onda na marcação e no ataque. Ainda mais se os quatro forem: Vieira, Julio Batista, Zidane e Deco. No ataque, dois pontas e um matador resolvem o problema. Cristiano Ronaldo na direita (voltando para marcar), Ronaldinho Gaúcho na esquerda (voltando para marcar também) e o Henry no centro, enfiado na área fazendo os gols. Pode ser o Eto´o também em qualquer dessas posições. Ele é veloz, tem técnica de drible e faz gols sempre que pode, quase à la Drogba ou Henry.


No gol acho que convocaria o Buffon. Se for pra chamar brasileiro, o Diego, ex-Galo.


Enfim, acho que seria uma tática ideal, com equilíbrio nos três setores. Não sei se o Luxa ou o PVC concordariam comigo. Sou a favor de três atacantes. Sejam eles que forem. Dois velocistas estilo garçons e um matador.


Quanto à seleção brasileira acho que faria a seguinte convocação hoje.




Julio César (apesar de ser meio frangueiro é titular na Inter)


Juan


Lúcio


Alex


Gilberto Silva (merece mais chances pq joga muito apesar de tar passando por uma má fase)


Júlio Batista


Kaká


Diego (ou Elano que marca bem e sabe jogar com a bola nos pés)


Ronaldinho Gaúcho


Robinho


Pato


Luis Fabiano


Será que o Dunga me ouve algum dia? Tomara.. ueheuheuheuheuheuehuehuehe

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

OS VERDADEIROS HERÓIS BRASILEIROS

Quem seriam os verdadeiros heróis brasileiros?
Macunaímas? Ou os políticos honestos?

Manguebeat - Parte II

De um lado Chico Science e a Nação Zumbi. De outro o Mundo Livre S/A. Essas foram as duas bandas que lideraram o movimento que saiu dos mangues de Recife e conquistou o mundo na década de 1990: o Manguebeat. Fred 04, vocalista e líder do Mundo Livre, umas das cabeças pensantes do manguebeat havia tentado a profissão de repórter, antes de entrar de cabeça no movimento. Mas a maré do manguebeat acabou enchendo e inundando sua vida de música, vale dizer uma mistura pouco usual: cavaquinho com batidas de maracatu, fora os elementos eletrônicos presentes nas canções do mundo livre. De fato, a proposta do manguebeat seria conjugar influências diversas, uma espécie de antropofagia da música brasileira e nordestina. Cavaquinho com batidas sintéticas. No título do primeiro álbum da banda é exibida essa mistura: Samba Esquema Noise. E seria Fred 04 o autor do primeiro Manifesto Manguebeat, junto com Chico Science, Caranguejos com cérebro, escrito em 1992. Fundado em 1984, até hoje, pode-se dizer que até hoje o Mundo Livre mantém-se fiel aos princípios do Mangue: diverso, rico e espontâneo. Afinal, afirmar que Homero, o pai da história, era um junkie, não é para qualquer um.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Manguebeat - Parte I

Na década de 1990 as antenas de Recife captaram algo novo na cidade. Em meio aos mangues e caranguejos da cidade, direto da periferia, um grupo de jovens pretendia desorganizar o cenário urbano e organizar um novo movimento musical: o manguebeat. Encabeçados por Chico Science e Fred 04, dois grupos se destacavam: Chico Science e a Nação Zumbi e Mundo Livre S/A. A proposta vinha em forma de Manifesto intitulado Caranguejos com Cérebro: “Emergência! Um choque rápido, ou o Recife morre de infarto (...) O que fazer para não afundar na depressão crônica que paraliza os cidadãos? Como devolver o ânimo, deslobotomizar e recarregar as baterias da cidade? Simples! Basta injetar um pouco da energia na lama e estimular o que ainda resta de fertilidade nas veias do Recife.” Além disso, havia também uma imagem-símbolo do movimento: uma antena parabólica fincada na lama. Aqueles que aderissem ao movimento passariam a ser conhecidos como magueboys e manguegirls. O primeiro álbum de Chico Science & Nação Zumbi, lançado em 1994, Da Lama ao Caos os projeta à mídia nacional.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

A encantadora beleza das praias


Por que será que sempre que possível pegamos quilometros e mais quilometros de estradas para nos dirigirmos a uma praia. Especialmente nós, os mineiros? Afinal de contas o que as praias tem de tão encantador e atraente?

Primeiramente a beleza natural. Das que conheço, algumas da Bahia e Ilha Grande tem suas encantadoras belezas naturais. Além desse aspecto acredito que nas praias as pessoas têm menos pudores. Sim, isso mesmo. Menos preocuopações banais, e vestem menos roupas, usam biquinis e sungas (quem já imaginou pessoas andando de cuecas e sutien e calcinha nas grandes urbs?). Além disso as pessoas tornam-se, também mais solícitas e sociavéis. Daí devem vir os famosos amores de verão. Muito mais fácil bater um papo, trocar umas idéias na beira da praia. Há ainda os estimulantes a tais situações como a cerveja gelada na beira do mar.

Além disso o mar transmite calma. Como não relaxar ao deitar na beira da praia e ouvir o ir e vir das ondas. Realmente. Uma praia tem seu lugar.

Há sempre aqueles que falarão o contrário, que a areia gruda, que o sol é quente demais e que o mar ser salgado é um problema. Um dia eles hão de entender a encantadora beleza das praias...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Vinicius


Ontem assiti o documentario sobre Vinicius de Morais. Muito interessante. Realmente é impressionante o quanto ele conseguia viver intensamente, viver poeticamente. Sentimentos à flor da pele, (des) controle emocional. Talvez todos os poetas sejam assim. Seres emocionais, ou hommo passionales. Mais do que isso, ele conseguiu conciliar uma carreira diplomática, que lhe garatia, no ínicio, a possibilidade de fazer poesia e música sem compromisso de ganhar dinheiro. Inclusive, em um de seus shows o Itamarati obrigou-lhe a tocar de terno e gravata e negou a possibilidade de que ele recebesse qualquer quantia pela apresentação.

Certamente muitas criticas a Vinicius podem surgir: a dependência com o álcool, o fato de ter se casado nove vezes e tido inúmeros filhos. Bom quanto ao álcool acredito que poucas são as pessoas que conseguem suportar o peso de viver sem um vício. Todos temos nossos vícios, e se o combustível de sua poesia e musicalidade era o whiskey, quem somos nós, seres tão medíocres, para criticá-lo. Quanto aos casamentos não se tratava de um hobby. Ele amava, amava tão intensamente, que quando a chama da paixão se esvai, não via sentido em postergar um relacionamento. Sinceridade, virtude rara e pouco admirada atualmente. E então sofria com o fim ou a perda de um amor. Mas como o poeta precisa do amor para escrever, a vida lhe trazia novas inspirações. Emocionante o depoimento de Maria Betânia, dizendo que ao conhecer uma amiga sua, em um dia de tristeza, na mesma hora Vinicius se apaixonou e decidiu se casar com ela.

Quanto às suas virtudes musicais e importância ára o desenvolvimento da música popular brasileira, não há nem o que acrescentar. Se o pai de Chico era Tom, o de Tom era Vinicius.

Mais do que isso ele foi um exemplo de vida. Se existissem mais Vinicius a nossa volta, certamente seriamos mais felizes. Se eles seriam felizes? Ae certamente não, pois a felicidade era uma busca incessante de Vinicius, como afirma Chico Buarque no documentário. Busca incessante, logo inatingível.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quartos modernos


Qual a utilidade de um quarto? Teoricamente, serviria somente para dormir e nada mais. Uma cama, um travesseiro, talvez um armario para guardar as roupas, e pronto, temos um quarto ideal. Mas os quartos hoje em dia tem acompanhado o ritmo consumista e veloz da sociedade. Um problema da modernidade, creio eu. Criamos em nossos quartos ilhas dentro de nossas próprias casas. Ilhas onde nos tornamos sós e isolados da convivência do resto da casa. Vejamos um exemplo, de uma quarto de um rapaz de classe média. Em seu quarto, para começar, além de uma cama de casal, há um puff. Ótima opção para relaxar e estudar. Por falar em estudos, nesse quarto há também livros por todos os lados. Cultura nunca é demais. Não bastassem os livros há também uma mesa, com muitos papéis mais ou menos espalhados, mais ou menos organizados. Nessa mesa há também um computador, para que ele possa expressar suas idéias, se divertir comunicar (inclusive com outros habitantes da casa através dele). Tudo isso poderia facilmente coexistir em um escritório, mas esse parece não existir mais, pois se os quartos podem conter tudo em si, qual a necessidade do escritório?

Continuemos... De frente para a cama há mais um móvel onde guarda suas bugingangas... Em cima do móvel, como não poderia faltar, a mais (in)útil invenção da modernidade: uma TV! TV essa que passará a ser ligada, não via gato, a um cabo que lhe oferecerá centenas de canais e mais de umas 400 horas de informação diferente por dia. Muita informação para a única pessoa que habita esse quarto e tem outros afazeres durante o dia, não? Ligado à TV há um DVD. Filmes e Musicais são altamente apreciados pela pessoa, e não bastando os quase 20, ou mais, canais de filmes da TV a cabo, ele utiliza também o DVD para enriquecer sua cultura. Cultura, nunca é demais, vale lembrar. Ahh por falar em vultura, logo à frente da TV, entre o móvel e a cama, há dois violões. Dois?!?!?! Sim, um Di Giorgio de nylon e um Crafter de aço. Ah, essas cordas de aço... Pois então, nas horas de inspiração ele aproveita para exercitar seu lado musical... E por falar em música, como não poderia faltar, há um som no quarto, ligado ao PC. Som que tem tocador de vinil (claro, ele coleciona vinis), toca-fitas e toca-CD que não funciona. Quatro caixas ligadas a ele para não faltar volume. Para os dias quentes, um ventilador, fica logo ao lado do som.

Poxa, será que ainda resta espaço para um pessoa nesse quarto que deve medir 3m x 3m?

Há ainda um video-game portátil, para quando todas as outras coisas do quarto não satisfizerem suas necessidades.

Será que realmente ele precisa de todas essas coisas?

E a sala de TV, a Sala de Estar de sua casa? Como ele consegue ainda encontrar com as pessoas com tantas coisas em seu quarto? Será que ele realmente usufrui de todas elas?

Seria ele mais feliz com menos coisas no quarto?

Se acoplássemos um banheiro e um fogaozinho no quarto, ele seria auto-suficiente.

Finalmente, o habitante seria poucpado da terrível convivência diária (ponto de ironia!)

Consequências da vida moderna...

Adaptemo-nos, ou desapareçamos...

domingo, 6 de janeiro de 2008

Balanço Final Reveillon/Iriri

Como sempre início de ano temos planos, idéias, vontades, objetivos. Mas não são eles que importam agora, mas sim a forma como terminamos o ano passado. Bons dias na praia, churrascos, bebidas e diversão garantida. Nádegas a reclamar. A virada, em si, foi bacana, um banho de champagne, uma virada de champagne na garganta. Uma volta pela cidade descalço, sem pudor e sem preocupações. Devia ser assim o ano todo. Sem preocupações e sem pudor. Sem tênis. Com champagne. Pode ser cerveja também. Com praia. Com pessoas legais. Com música. O que mais precisamos? Ahhh é claro. Amor. Esse não faltou no meu reveillon.
Eh isso, mas acaba a viagem. E o viajante retorna ao estado quase letárgico de sua terra natal. Quer sair novamnete, mas não pode. Resta-lhe voltar ao cotidiano.
Agora acabaram as postagens sobre iriri.
Voltemos a nossa rotina de abstrações divertidas...