sábado, 31 de maio de 2008

Poesia e etc...

(A) versão às massas

O poeta anda triste
A massa anda animada
As saídas são boas
As pressões de todos os lados
Aumentam a inspiração

Esvaem a melancolia
Mas ele tem um novo amor
Que tem nome e profissão
E lutará por ele como nunca

Pois o amor salva vidas
E a solidariedade é companheira
Todos são meus amigos
Mais raros são os amores

E a vida se esvai a cada dedo
A cada palavra
A cada gesto
A cada ato
A cada inação

Poesia e etc...

Aniversários

Aniversários são chatos por natureza
Pois as pessoas são chatas por natureza
A preocupação é algo incômodo
Pois o mundo é vasto e imundo
E sua sujeira que me interessa

Não quero bondade, nem caridade
Estou entendendo o que Hannah diz
Uma vez tornado público
O assunto não se esvai
E minha consciência
No trânsito cai
Sinto-me exaurido
De fazer o social

A vida nas passarelas

A vida nas passarelas. Elas nos botam medo, pois estamos acima dos carros e ônibus. Podemos cair a qualquer instante. Além disso, o mais importante é que elas unem morro e asfalto. Por elas transitam pessoas de todas as espécies e profissões. Um espaço altamente democrático e igualitário. Ali somos livres para sermos iguais. Apagam-se as fronteiras de sexo, gênero, classe social. Aliás essas já estão apagadas. O morro não vai mais ameaçar o asfalto. Eles combaterão pacificamente o Capital, sem roubos ou seqüestros. Hoje tive a experiência de trocar idéias e dar um cigarro a um morador de rua, que reconheceu minha humildade. Essa é a palavra-chave para ingressarmos num mundo de paz e amor. Passemos todos a usar as passarelas que a vida nos trás, para sofrermos menos e sermos mais felizes

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Poesia e etc...

Unimultiplicidade

Unidade
Cidade
Umidade
Humildade
Uno
Duo
Trino
Sino
Rotina
Mentira
Cansa
Descansa
Casa
Descasa
Casca
Descasca
Roupa
Tira
Põe
Não
Sim
Talvez
Ou não
verborragia
verso
rima
pura
inteira
metade
mentira
verdade

Campanha pelo trânsito

Atenção, atenção. Larguem seus veículos em casa. Utilizem o transporte coletivo, onibus ou metrô, pois o transito de Belo Horizonte está caótico. Se for pra andar de carro sozinho, pegue um táxi. Não dá mais para enfrentarmos um trânsito tão pesado que nos atrasa em nossos compromissos. Se cada um de nós começasse a combinar com os vizinhos de pegar uma carona, diminuiria imensamente o lesamento coletivo do trânsito da capital. Os onibus são tão confortáveis e recheados de beleza, que não entendo por que os ricos cismam de andar de carro sozinhos.
É apenas uma idéia, que espero que se expanda.
Fui...
A pé e de onibus, sempre...
abraços

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Poesia e etc...

E a vida?
A vida continua a mesma
a chatura da rotina
As pessoas continuam chatas
A rotina passa
O Dia continua
O flaneur entediado
e o dia chateado

Os mesmos rostos
os mesmos destinos
A mesma solidão
Idiota de sempre

E a vida meu irmão?
Continua a chatice de sempre.

Aulas estudos
Filosofia salva
Poesia salva
Os amigos salvam
Os outros ajudam

Mas quem te salva?
É você, ninguém mais...

Poesia e etc...

As multidões

A massa continua inquieta
A turba quer novidades
O homem continua o mesmo
Mas a história mudou

Todos sabem do homem
Nada sabem da história
Do homem muito pouco
Acham que dele sabem
Mas seus pensamentos vão

Aonde teu pensamento não alcança

Mais alegre que nunca

Mais solitário que o mundo.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Indiana Jones está de volta

Sim, sim caros amigos. Ele voltou. Velhote, mas voltou. Num filme em que a história da américa latina é misturada com a aventura e os famosos clichês hollywoodianos. O filme tem uma trama interessante, que não posso detalhar aqui, mas digo que vale duas horas de diversão. Para os que estão à toa e gostam de fimes do gênero, vale a pena. Me interessei mais pelos retoques de cultura latino-americana do que pelo filme em si, cujo final é desastroso. Mas os filmes de Hollywood são assim mesmo e quem vai os ver já imagina o que se passará no final. Indiana Jones era meu herói de criança, eu era louco para ter uma bota que parasse trens, mas hoje ele me desiludiu um pouco. Mas ainda está no panteão de meus heróis, já que é professor e arqueólogo, algo difícil nos países de terceiro mundo na era da globalização. Ele pode ser visto como um herói dos pobres universitários que tentam ingressar na carreira acadêmica. Uma visão alternativa de um herói do capitalismo e dos blockbusters imperialistas estadunidenses.

terça-feira, 27 de maio de 2008

FUTEBOL e etc ...

Futebol e a Libertação da alma


O futebol é um esporte lento, se comparado ao basket e ao tênis. Ou ao pingue-pongue. Mas é um esporte que liberta a alma. Dentro da quadra são cinco contra cinco. Todos com fome de bola e vontade de ganhar. Alguns com a técnica mais apurada que outros. Mas a raça sempre vence a técnica. Não adianta ter um driblador que não sabe por a bola para dentro. Hoje joguei bola e me senti livre e igual a todos os outros. Lá eu não era o foco de atenção, mas sim a bola. E com ela eu me dou muito bem. Fiz alguns bons dribles, voltei a jogar meu futebol moleque que sempre encantou e trouxe brilho à pelada. Alguns deram arrado, mas aguentei correr até o final, sempre descansando no gol. Não forcei a barra e deu tudo certo. Meu time ganhou quase todas, com uma defesa que marcava atras do meio de campo e um ataque solidário. Belos lances, bela pelada. Agora falta voltar ao basket. Sábado. Até lá da tempo de dar umas corridas e melhorar a forma física. Preciso perder peso para voltar à fase áurea nos dois esportes. Mas estou voltando a alegrar as qudras de BH.
Fui...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

FUTEBOL e etc ...

Ontem tive o desprazer de assistir ao jogo dos Atléticos. Jogo de péssimo nível técnico, que mostrou a deficiência de ambos os times. Reforços já. Enquanto isso o Cruzeiro já tinha goleado por 4 a 0 e terminou assumindo a ponta da tabela. Isso nos mostra a boa administração dos Perrella, apesar de não gostar deles. O Cruzeiro está sempre entre os melhores e o Galo penando. Motivo: técnicos e elencos. O elenco do Cruzeiro tem muito mais opções que o do Galo, que é limitadíssimo. Não entendi a retranca do treinador Gallo, colocando o time em um esquema 3-6-1, com o limitadíssimo Eduardo sozinho no ataque. Acho que foi uma invencionisse burra, pois não funcionou no primeiro tempo. Apesar de o Galo ter criado algumas chances, foi horrível o nível das jogadas. Depois arrumou a lambança tirando o Marcos, que vinha bem no jogo, e colocando o Marques. É triste ver nosso ídolo jogando um futebol tão medíocre. O Petkovic ainda não mostrou a que veio. O Almir tem sido o mais esforçado e parece ser uma saída para armar jogadas, falta apenas levantar a cabeça e soltar a bola. O Calisto me pareceu um bom jogador, melhor que o anterior, Tiago Feltri. Mas precisamos de mais um centroavante. Marinho não está bem. Eduardo não. Quem nos resta? Marcelo Nicácio? Acho q já saiu. Tá difícil. Assim o Galo será o time dos empates e torceremos para não cair no centenário. Um absurdo.

Poesia e etc...

Onde está você?

Onde está você
que faz meu coração arder
que me deixa sem porto seguro
que joga minhas esperanças no céu

estas vagando o mundo
imundo como sempre
estas a me esperar
num canto qualquer

uma mísera ligação
e se ligam no coração
o tempo nos unirá
nossa hora há de chegar

Ò tempo cruel
Horas q nao passam
Dias lentos
Momentos intensos

Criatividade a mil
inspirada naquele vinil
Vinicius
Para sempre hei de te amar.

26-05-08

domingo, 25 de maio de 2008

Poesia e etc...

À Lê

A beleza não escolhe
são pessoas que nos cruzam
Garçonetes passantes
Que nos enchem de amor

Alessandra é teu nome
Entre as musas tu figuras
No panteão do meu coração
Teu lugar está guardado
Nossa hora há de chegar

Entre todas escolhi tu
Das mulheres a mais enigmáticas
Perturbastes a minha paz
Touxestes uma nova visão

Visão do amor
Visão da paixão
Amor platônico, ou não
Com o tempo saberão
Do mar do meu coração

24-05-08

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A misteriosa vizinha

Hoje, depois de flanar pela savassi, fiquei na varanda do predio do meu grande amigo tico, curtindo um visual. Que belo visual, uma misteriosa vizinha que se escondia do meu olhar. Quero-a como sempre. Quero falar com ela, ouvir seus reclames e suas magoas. Nao queria deixar ela sem graca. Queria apenas flertar com ela. Seus amigos ficam no computador, impedindo a visao de sua beleza. Ao som de Ultraje a Rigor fico esperando ela aparecer. Para me acender uma fagulha de emocao que me anime a sair e pegar outras minas. Apenas a paixao incendeia meu coracao. A paixao-cafajeste que adora observar as curvas dela e transforma-la em pensamento. Pensamento que se esvai a cada gole, a cada trago. Mas se ela estiver me lendo, vera que quero ela e pronto. Hoje a noite vai ser boa. Promete muito flerte. Muitas gatas. Muita azaracao. Beijos nos coracoes de voces.

Flaneur na savassi

A savassi continua a mesma. Belas paisagens, belos cafés. O flaneur não notou grande diferença e viu que a massa continua insana. Sem grandes agitações, mas atenta aos meus passos. Todos estão. E não tem problema. Já me acostumei com a idéia de ser vigiado por todos e por ninguém ao mesmo tempo. Adoro ver e ouvir as músicas e as mulheres. Adoro flanar e adoro a noite. Mas a noite não me adora. Pressões para dormir cedo e tomar os malditos remédios. Pelo menos já tirou o lítio. Faltam só três agora, porque antidepressivos eu tomarei para sempre. Mas quero poder beber, dirigir e curtir a vida a doidado. Essa é a lição que tive essa tarde. O que importa, sempre, é liberdade e igualdade.

A encantadora beleza das praças

Hoje resolvi fazer uma caminhada até a praça JK. Pensei primeiro: por que as pessoas usam carro se é tão reconforante andar? Mas elas persistem em se isolar em seus veículos. Tudo bem. Minha escolha está feita. Ando de onibus numa boa. Pego carona com meus amigos. Dirijo só em causas de extrema necessidade. Mas a praça tem um encanto especial. Ali convivem o morro e o asfalto. Uma cena resume tudo: Um pai, provavelmente de classe média alta, chutando bolas com um muleque que, provavelmente, mora no morro do acaba-mundo. Interessante esse nome. Ali acaba o mundo da riqueza. Inicia o da pobreza. Ali as pessoas mais ricas têm de visualizar os danos da desigualdade social. Mas tudo isso acaba na praça. Lá todos são felizes e brincam sem pensar em mais nada. A praça é o seio da democracia plena. A ágora ateniense.

Bob Marley - herói nacional

Toda pátria precisa de seus heróis. A Jamaica teve a sorte de receber uma das melhores almas que já passaram por esse planeta: Bob Marley. Sua música contagiou não só seu país mas o mundo, trazendo a todos mensagens de paz e amor. Foi um mártir das forças ocultas que o levaram a falecer. Mas foi melhor assim, pois depois que morreu Bob conquistou até os corações e mentes brasileiros. O raggae é o estilo, mas o que importa é a mensagem. Paz, amor e esperança de um futuro melhor. Bob resume tudo o que eu espero nesse momento. Uma figura ímpar que nos deve servir como exemplo. Sim, ele era rastafari e usava marijuana em seus cultos. Qual é o problemas? Quantos bêbados e fumantes não circulam todo dia pelas ruas de nossas capitais. A droga ativava algo no cérebro de Marley que o fazia ir além dos problemas cotidianos de sua terra. Seu pensamento se tornava unviersal. E universalizando suas idéias conseguiu mudar, pelo menos uma parte, do mundo. Quantos raggae-boys e rastafaris não vemos pelas ruas? Há algo melhor que ir em um show de raggae e balançar o esqueleto. BH teve sua fase áurea de Raggae. Tabuleiro, Terral, Jamboeh, No sal, tocavam músicas que seguiam os ensinamentos do grande mestre Bob. Hoje em dia estamos seguindo os ensinamentos do samba. Não que o samba seja pior que o raggae, mas vamos tentar fazer renascer das cinzas o movimento raggae de BH. Eu farei a minha parte, com meu violão. Faça a sua e sejamos feliz e não choremos mais. Lutemos para que não haja guerras e preconceitos. War. It´s a war that we must fight.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Entre o futuro e o passado

É nessa lacuna que me encontro. Entre um passado que eu desconheço e um futuro ainda promessa. Não sei bem o que está ocorrendo, só sei que em breve uma mudança positiva acontecerá na minha vida. Já estou até apelando para as religiões para tentar entender o processo. Confesso que gostei mais da umbanda que do centro espírita. Gosto de ser inquietado, instigado. Estudar o espiritismo até vai, mas a última reunião foi um saco. Muito balela. O passado me oprime. É uma fase que desconheço da minha vida e que quero ter de volta. Do outro lado um futuro que parece ser promissor. Afinal de contas, todos e ninguém ao mesmo tempo me ouvem. Possibilidades infinitas de amores. Empregos? Acho que não. Tenho a triste sina de ser poeta e escritor para o resto da vida. Talvez eu me realize assim mesmo. Mas o que me preocupa agora são os dois meses de vida perdidos. Quero recuperá-los, acelerar o tempo para que eles voltem. Não voltarão, eu sei. Mas pelo menos eu poderia saber de fato o que disse e não disse, o que ocorreu de verdade. Sei que fui extremamente verdadeiro em minhas falas, e perdi de vez meus pudores. Nunca mais voltarão. Voarei como um pássaro sem rumo. Espero que a vida me leve no rumo certo. Não preciso de drogas nem remédios mais. Mas tudo tem seu tempo. E o meu tempo passa lentamente a cada instante de segundo em que perco uma oportunidade.

Poesia e etc...

Idade do amor

O amor não tem idade
Nem picão, nem sexo
Afrodites e Atenas
Invadem meu coração
Tornam a vida mais bela

Cheia de emoção
Não te assustes comigo
Despudorado, perdido
Buscando encontrar
Um coração e se apaixonar

21-05-08

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A volta dos que iriam ficar

Sinceramente, eu gostaria de morar em JF. Cidade livre, paixões a cada esquina. Cidade maravilhosa, muito mais que o Rio. Mas tenho que voltar ao Rio para acabar de resolver meus problemas psicológicos. E depois, no segundo semestre, me mudo definitivamente para a casa do meus pais. Aí sim será um tempo de amor, de felicidade, sem mentiras ou intrigas. Adoro meus pais, os três, mas como lá tem dois, pesa um pouco o coração deixá-los a sua própria sorte. Quanto à minha mãe, amor incondicional. Mas é hora de eu dar um passo a frente para não ficar no mesmo lugar. Por enquanto é só. Fui... Voltarei...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Flanada diária em Santa Cruz

Engraçado. Esse nome me persegue. Caldeirão de Santa Cruz do Deserto. Shopping Santa Cruz em Juiz de Fora. Apesar de tentar conter meus impulsos consumistas, comprarei uma lembrança para mim naquele shopping. Uma blusa com a emblemática bandeira de minas gerais em chamas, "Libertas Quae Sera Tamem". Tudo que eu preciso eu tenho aqui. Liberdade de ir e vir. Dinheiro para comprar meu Guaraviton diário. A agitação da cidade continua, mas não me incomoda. As cidades e as multidões são assim. Agitadas e curiosas. Sou um ser, por enquanto, estranho em Juiz de Fora, com minha vida tornada pública. Fui ao banheiro e tinha o seguinte aviso: R$ 0,50. Achei absurdo e como não havia ninguém no caixa entrei e fiz o serviço diário. Sem mais detalhes sórdidos. Vou voltar lá para comprar a minha lembrança. Talvez compre algo para a nova musa inspiradora. Espero que isso não seja um peso para ela. Ou não. Já lhe dediquei um poema que vale por mil coisas compráveis. Tá bom. Só eu que mereço aquela camisa. Ok?? Fui...

O dia D

Voltei a Juiz de Fora. Vi que meus problemas psicológicos não foram causados por meu pai, pelo Marquinhos ou pelo MGM. Nem mesmo pela paixão platônica pela Tatiana. Foi tudo invenção da minha cabeça perturbada. Queria pedir aqui desculpas públicas à Mel, que sofreu muito com todo o processo, e ainda sofre, acredito eu. Gostaria muito que fôssemos apenas amigos, mas acho que o grau da besteira que fiz com ela foi demais para ela aceitar isso. Tudo bem. Entendo. Mas ainda a amo, e acho que amarei para sempre. Mas divido meu coração e tento arrumar novos amores, já que ela não me quer.
Hoje será o Dia D. A bela moça do grupo de dança deve voltar. Devo tentar conquistá-la. Se ela não quiser tudo bem. Volto a piropar em BH. Pois é a piropagem em si meu conforto. Não a finalização da piropagem. Um beijo seria um céu. Mas não sei se conseguirei atingir esse objetivo. O tempo trará a resposta.
A volta para BH sozinho mostrará minha maturidade e ganharei a confiança de pessoas que desconfiam da minha sanidade mental. Amanha volta a chata rotina de um à toa em BH, sem poder sair de casa. Vamos ver depois da próxima sessão de psicanálise se melhora um pouco a vida.
Mais tarde escrevo sobre expectativas do dia. Fui...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Poesia e etc ...

O Amor


Como solucionar o amor?
O Dilema das paixões?
Inibidas, desencarnadas?
Tem que acontecer agora!
Culturalmente falando? Hoje abre?
Vai rolar algo?
Ou, como sempre, serei um mero espectador?

Poesia e etc...

Quer ou não?
Ser o desejo da minha paixão?
Segredos não existem
Nas teias da nossa paixão

Via de mão-dupla
Deve ser o amor
Se não me queres
Basta dizer uma vez não!

Poesia e etc...

A senhorita sem nome, codinome Beija-Flor


Teu balancear me cativa
Teu olhar ainda mais
Não sei o que fazer nessa vida?!
Esperar? A resposta virá?

Nessa vida ordinária
Em que caminho
Como idiota
Sem cortes
Com tesão
Com ânimo
Com desejo
Com (re) inspiração
Transpiração, respiração
São os segredos do viver

19-05-2008

Tentativas em vão

Por que todo tentam me enganar? Num teatro sem fim. Enfim. Isso que me cansa. Mas turbina minha alma. Estou feliz. Talvez pela primeira vez. Feliz do fundo do coração. E não mais serei triste. Quero a vida leve e mansa. Não quero pesos, nem responsabilidades

Poesia e etc ...

Acordei

De um sono profudo
de três meses atrás
acordei hoje sorrindo
e vendo que não adianta mais

Penso, logo desisto
Existo, logo penso
Desisto, logo insisto
Vou, logo estou

Espera...
Tentativas
erros
portugues
inutil
idiota
e fútil...

Poesia e etc ...

Mesmice

Pensei em fugir
Não deu certo
Pensei em sair
Saí
Continuou
a incomodar
um amor
a se tornar

musa de meus sonhos
nao quer me ver
nem mesmo conversar
mulheres de atenas
meu ouçam chorar

Não canso
nem descanso
enquanto aqui estiver
só ligo pra ponta do meu pé

Egoísta
Extremista
Mistura fina
de mesmice chata


Teatro
Mágica
Ondas
Magnéticas

Vou-me
Fui
Cansei

Fugi
de novo

Tchau
não
fico
não
sim
talvez

domingo, 18 de maio de 2008

Poeta Melancólico

Penso Nela
Quem será?
Musa Inspiradora
Dos devaneios
poeta melancólico

Em busca da essência
O âmago do ser
O que move a alma
Amor/Dor
Saudade/Felicidade!

Memórias de um louco

Primeiro uma questão: como socializar em meio a pensamentos que estão tão perto, ou longe?
Sei que aqui posso tudo, tornei-me nietszchiano. Sem nem ter lido direito Nietszche. Mas sei o que quero. E nada pode me parar. Só Ela. Logo vou tentar me entender com Ela, se ela não me quiser, passo para outras. Ou não. Pode ser invertida a sequencia também. O importante é escrever e estar feliz.

Poesia e etc...

Sair, cansar
esperar, deitar
Escrever, morrer
Jogar, atuar
Vontade, dever
Vou-me
tchau

Espiritismo e etc...

Cansei da espera. O tempo do espírito é lento. Meu tempo é rápido. Não aguento mais a palestra, aula qualquer coisa. Quero sair e ver o mundo. O mundo me quer, ou quer me ver. Tudo é o caso Isabela. Quero sair. Estou violento. Vou embora. Cansei mesmo. Nietszche estava certo. Deus está morto. Filosofia é a saída. Poesia é a saída.

sábado, 17 de maio de 2008

O amor não tira férias

Descobri hoje que o amor não tira férias. Onde quer que você vá ele vai te perseguir. O amor-amigo, o amor-família, ou mesmo o amor-paixão. Ele está em todos os cantos. Todas as paredes cheiram o perfume do amor. Difícil é dormir pensando nesse amor. Então escrevo. Para aliviar as angústias de uma vida sofrida de um pseudo-poeta. Que tenta se relacionar com o mundo. Mas o mundo lhe é hostil. Nada lhe oferece. Mas ele consegue enxergar além desse nada. Põe tonalidades novas no mundo através da escrita. Do pensamento sai a verborragia. Não consegue dormir, pois não pára de pensar. Em que? No recomeço. No novo. Nela. Admiti a mim mesmo que ela é a musa inspiradora. Preciso dela para viver. Mas ela pode ser qualquer uma. Apesar de ter uma em minha cabeça agora. Mas amanhã verei ela e tudo se resolverá. Espero que sim. Sem dramas ou surtos. Penso no trabalho, na família e no nada. Mas nadar resolveria o problema. Nadar no nada. Mas vou nadar nas águas profundas do amor. Isso ajudará na cura de minha doença: amar a todos. Seria isso uma patologia social? Amar incondicionalmente o mundo a ponto de não conseguir dormir? Espero que o sono venha ao longo dessas linhas. Se não vier, virá pela poesia, ou pela música, ou pelos estímulos externos. Os caminhos me levam para onde a vida me levar. Ela me leva sempre a Juiz de Fora. Será lá meu porto seguro? Sempre que estou com problemas eu penso em ir para lá. Por que será? Pelo meu pai, eu penso. Mas dessa vez não é somente por ele, ou pelo seu comapanheiro, o Marquinhos. É por causa dela. Que droga. O amor é uma droga difcil de curar. Sempre nos rodeando tentando nos pegar. E nós, meros mortais, acabamos cedendo às tentações dele. O que é bom.

Flaneur no centro

Hoje tive a certeza que minhas idéias estão no lugar. Meu pai querendo arrumar briga por causa de dinheiro, minha mãe combinando com ele para eu voltar rápido para a casa. Tive, finalmente uma boa flanada. O caminho da rodoviária para casa da minha avó, veio a confirmar minhas hipóteses. Não estou ficando louco, mas sim altamente lúcido e verdadeiro. Transparente seria a palavra. As pessoas vêem minha alma, sem que eu diga nada. Todos sabem quem eu sou e para onde vou. Espero ser mais feliz lá, que eu tenha mais liberdade e que Ela esteja lá. Seria o ápice de uma recuperação difícil, árdua e tensa. Não brigarei mais com meu pai, nem com minha mãe. Nem com o idiota. Viverei a vida levemente. A cada tragada. Hoje estou sem paciência para lhes contar do flaneur no centro, mas amanhã lhes conto o que ocorreu. Todos olhavam para mim. E eu olhava para dentro. Algo assim.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Poesia e etc...

Flaneur nas ruas
solto, apaixonado
Louco para amar

A lua o inspira
a musa o cativa
As palavras o fogem
Há espiões por toda parte

Ele se deleita na multidão!

Poesia e etc...

A senhorita Anonima

Assim é o tempo
Passa e nos disfarça
E ficamos ao fim
sós, separados

Mas o destino nos guarda
ótimas supresas
A noite é longa
E o dia é curto
O sol amanhã é nosso

A vida não se resumà noite em que te vi.
Vi e logo enrubesci

Sem palavras
sem versos
sem dizer
sem o que fazer!?

A linguagem da paz

Muitos vêm utilizando da linguagem da violência para o meu bem estar. Peço que parem. Que usem somente a linguagem da paz. Sem repressões ou manipulações. Podem cuidar de mim, mas não exponham minha família a uma situação que ela não merece passar. Sei do que está ocorrendo e as semelhanças com o caso Isabella acabaram. Agora já recuperei minha consciencia dos fatos, então paremos de teatro e de hiper-exposição. Sei que o efeito cascata é impossível de controlar, mas peço que não machuquem minha familia. Sentimentalmente falando. Eles me ajudaram, apesar de terem me interpretado errado e terem errado nas minhas internações. Mas caso fosse voces, talvez fizessem o mesmo. Estava descontrolado, sem senso crítico e enloquecido. Ameacei coisas terríveis e fiz algumas besteiras. A maior de todas foi perder minha amada. Ela se foi e nunca voltará para mim. Então acho que já sofremos demais as consequencias. Sofro tofo dia a perda de memória, a sensação de ficar preso na cama, amarrado, como um louco. Não brinquem com a loucura, pessoas. A loucura tem seus limites também. Acho que todos já sabem tudo sobre a minha vida, então deixem que quando eu esteja solitário, seja solitário. Quando estiver feliz, seja feliz. Sempre melancólico, pois arrancaram de mim uma parte da vida e isso não se faz. Perdi dois meses ou mais de vida e agora estou recomeçando. Do zero. Em outro lugar. Com outras pessoas. Obrigado pela compreensão e apoio. Estaremos sempre juntos.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

A prisão e a solidão

Encontro-me solitário. Como sempre quis. Mas no lugar errado. Não nasci para Belho Horizonte. Ela nasceu e morreu em mim. Agora preciso me achar em outro lugar, Betim, Santan Luzia. Juiz de Fora. Passos? Sim. Rumo ao infinito. Descobri que não é só a escrita que me salva. A música também. Os compositores, baleiros e boleiros, são pessoas especiais. Enviados à terra para nos reconfortar. Por isso não se torna necessária uma religião. Na minha prisão tenho livros e diversão. E tudo o que eu quiser. Mas não a quero mais. Quero outras prisões, outros mundos. Quero respirar ares novos. Tomara que consiga, pois essa é a única saída para fugir da minha incontrolável melancolia.
Até

Nardonis e Jatobas

Na nossa vida encontramois muitas pessoas parecidas com os dois acusados de matar a menina Isabella. No meu caso as coisas se invertem. Minha mae é a Ana Carolina Jatobá, meu padrasto é Alexandre Nardoni. Eles me podam tanto que da vontade de morrer. Poderia pular agora mesmo da janela, mas não o farei. Por enquanto. Mais tarde farei, se for necessário. Quero apenas ir ver meus pais, e eles n"ao deixam. acham que pode dar um tal de surto que nunca existiu. Sei que eles me vigiam, mas não conseguiram me podar mais. Vou para cas da minh vó, vou pro mundo. O mundo é pequeno e cabe nas palmas das mãos do flaneur. Ele esta irritado por nao conseguir sair da prisao. Quer sair e eles nao deixam. Quer viver, as eles preferem a morte. Morte já ocorrida. No plano sentimental, no plano espiritual. Morri já. Agora volto a viver, psicologicamente falando. Beijos no coação de quem ler essas triste e melancólicas linhas
ate a proxima

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Os prazeres da sauna

Eu como burguês que sou, tenho uma sauna em meu prédio. Muito pouco usada, mas que passarei a usar sempre para exorcizar meus demônios. Tem até um caso curioso que mostra a (in)utilidade da sauna. Fui uma vez a reunião de condominio. Onde foi? Na sauna. Hoje desci pois não aguento mais meu quarto, apesar de todos os prazeres que ele me proporciona. Cansei da solidão, cansei de ser emimesmado. Quero voltar, a vida. Normal de qualquer ser humano. As crianças estavam lá embaixo sabendo de tudo que ocorre na minha vida. Me proporcionaram uma alegria sem palavras para descrever. Mas a sauna é a saída para o flaneur. Deu asas à sua criatividade e imaginação. Voltou renascido. Pronto para o que der e vier. Pronto para salvar-se na escrita da vida. Triste e ordinária, mas é a vida, é bonita...

terça-feira, 13 de maio de 2008

Banheiros e a modernidade

A modernidade trás em si um paradoxo. Somos iguais, mas queremos a liberdade de sermos diferentes. Queremos ser povo, mas queremos ser astros. A TV nos entope com essas idéias e consumimos feito loucos. Mas há um lugar onde ainda se pode ter privacidade na modernidade. No banheiro. Eles sempre foram meu refúgio, os locais para onde vou quando não sei onde ir ou o que fazer. Lá pode-se tomar um banho, deixar a água limpar nossas mágoas e voltarmos renovados para a vida mundana. O banheiro é a chave da solução. De todos os problemas de super-exposição. A solução de meus problemas psicológicos e de toda a humanidade. Lanço aqui a campanha! Entoquem-se em seus banheiros e dêem luz à vida de uma pessoa. O banheiro ainda salvará o mundo. Nele não há guerras, nem discussões. Só amor e música. E água. Cuidem de seus banheiros...

O amanhecer e a aurora

A noite e o flaneur são como um só. Amalgamados um se nutre do outro. Pois a noite a cidade está mais calma. Circulam nel apenas os bravos e corajosos, os bandidos e os mal-trapilhos. Nela, na oite, o flaneur encontra diversão, sexo se quiser e pessoas dispostas a contar suas estórias. Mas o flaneur vem sendo podado de viver a noite. Se embriaga de remedios que o fazem dormir por 8 hs, e ele perde a magia das noites.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A chance perdida

Hoje tive a chance de matar minha saudade e encontrar com um antigo amor. Esse amor foi uma das causas do meu surto. Seria a consumação desse amor a solução dos meus problemas? Espero que sim. Quero muito amar de novo... O encontro pode ser casual, pode ser programado que não há problemas. Apenas aguardo anciosamente um instante fugás de vê-la. Ela que é a musa inspiradora dos meus devaneios. Quem é ela? Vocês tem que descobrir com sua própria criatividade. Mas a vida enche-se com o amor. O amor é o que nos leva a
abrir fronteiras e dar sequencia nos nossos sonhos. Por enquanto é isso que eu quero no momento. Amar e ser amado! Aqui, na casa da minha avó, fiquei muito feliz. Acho que a vida aqui seria mais fácil. Menos consumismo, mais arte, mais poesia. Uma paisagem mais bela, um bairro mais aconchegante. Mas mudar-me para cá seria apenas uma fuga. Preciso sair é desse mundo, me desprender das amarras que criaram para mim. Tentarei fazer isso amanhã. Se der certo bem, se não;;;;

sábado, 10 de maio de 2008

Religião e etc - III

Espiritismo

Fui ontem unm centro espírita chamdo Cáritas. Fiquei assustado. A palestra era sobre coisas boas. Compaixão, amor esperança. Mas eu estava inquieto. Algo não me deixava apenas prestar atençao e receber. Tive que fazer anotações. Meus pensamentos estavam rápidos como o Felipe Massa. Questionei muito. Fiz a questão essencial da minha existência. Se sou um ser feito para amar, com uma intelectualidade boa, pq não consigo viver com a razão. Espero que depois de oito semanas saia com essa questão respondida. Fiquei assustado. Especialmente quando cheguei em casa e o peso que segura minha porta não parava de ir de um lado para o outro balançando. Não havia vento. Outro fato inusitado. Quando sai meu celular, que normalmente demora um pouco para ligar, ligou rapidim. Ondas eletro-magnétiacas estão me cercando. Sinto calafrios agora. O melhor é aprender a lidar com elas. E com minhas psicoses e neuroses (se é que existiram).

Religião e etc - II

Umbanda

Fui num centro de umbanda essa semana. Nada de assustador. Ritos e cânticos. Não notei diferença nas pessoas incorporadas. Mas fiquei bastante atraído pelo preto velho que me mandou voltar 7 semanas. A preta velha falou 6. O preto velho mandou eu tomar uns banhos de ervas.
Falei dos meus problemas, dúvidas e inquietações. Dançei. Quis me abaixar. Me mandaram me levantar. Acho muito interessante o ritual como forma de compaixão, das pessoas se aproximarem e se amarem. Voltarei.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Poesia e etc...

Para ela (F)

Seus olhos penetrantes
teu amor profundo
amigos ou irmãos
irmãos ou amantes?

No calor da espera
Me trazes a esperança
O amor vem contigo
Numa utopia incansável
As palpebras se fecham
No conforto do teu colo

Poderia meu coração
Amar-te de verdade?

Poesia e etc...

Psicoses de um louco


Penso nela
Quem será?
Musa inspiradora
dos devaneios
poeta melancólico

Em busca da essência
o âmago do ser
O que move a alma
[se é que ela existe?!]
amor/dor
saudade/felicidade

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Piropo

Vendo o DVD do Chico Buarque, Romance, descobri uma figura que muito se parece comigo. O piropeiro. Galanteador de mulheres, uma espécie de Don Juan, que ama o sexo oposto e faz o possível para conseguir conquistá-las. É na espera de um novo amor, que pode surgir a todo instante que vive esse tipo chamado piropeiro. Tenta entender a alma feminina, mas seus esforços são sempre em vão. Apaixona-se rapidamente, com um brilho de um olhar. Mas de outro lado sofre intensamente com as separações. Sofre como se o mundo desabassase na sua cabeça. Mesmo tendo outros amores, mesmo tendo o carinho familiar e dos amigos. O piropo é o flerte, a cantada, ou a mascação. Sou um piropo-amante, que não sabe a hora de parar. Parar de procurar o amor ideal ou platônico. Por isso sofro. Muito. Pesado. Depressão às vezes. Mas sempre saio do fundo do poço fortalecido e pronto para o próximo amor. Parece que ele já tem até nome...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

A insustentável chatice da rotina

Estou em casa. Ponto. Não posso sair, ser visto, conversar, conhecer pessoas novas. Isso é a chatice da rotina de quem é considerado louco ou psicótico. Teoricamente não teria nadegas a reclamar, tenho meu pc, um notebook a minha disposição, milhares de livros e minha família me dando atenção. Mas sinto falta da sociabilidade dos bares, de sair e ver o mundo. O quarto cabe o mundo, mas o ser não cabe no quarto. O ser deseja liberdade de verdade. Poder sair, jogar basket, futebol, conquistar novos amigos, novas mulheres. Aventuras de todos os sentidos possíveis e inimagináveis. O poeta-flaneur precisa da rua. É nela que se escondem as verdades mais intrépidas do mundo. É na rua que se acham amigos e companheiros. É na rua que se fazem loucuras por amor. Por falar nisso, meu coração anda muito bem. Já esqueci um antigo amor. Minto. Sempre faço isso. Mas estou me envolvendo com um novo amor muitíssimo interessante. Se vai dar certo só o tempo dirá. Agora pretendo me metamorfosear como fez Kafka. Tornar-se mais eu e menos o Outro. A dedicação exclusiva ao Outro acaba matando o Eu. o Eu agora encontra-se privado de suas necessidades básicas. Em breve ele retornará.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O choro

Homem não chora
nem por dor
nem por amor
Mas se quiser desabafar
chore incontidamente
Chore o que tens que chorar
Ame intensamente
Chore verdadeiramente

Se fodeu, amou

Quem tem SUS se fode
Quem tem deus se dá bem
Quem tem grana vive na paz
Quem não tem se vira malandro
O dinheiro não trás felicidade
Mas sim o AMOR

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Poesia e etc...

Que figura triste
Tampada da humanidade
Por seus óculos de sol
Anciosa, certamente
Mas impecável na postura
Provavelmente nas alturas
Sem nem perceber o flaneur

Que flerta
perdidamente
Apaixonado pela postura
Seus sentimentos
Insentimentais
Impávido Colosso
momento da fugacidade

O triste Adeus dos loucos

Hoje sai, pela terceira vez, de uma internação numa clinica psquiatrica chama Pinel. Friso que saí por vocês, e não por mim. Lá eu tinha a vida boa, arrumei uma namoradinha, tinha amigos: Saulo, Daniel, Claudio, Roy e Amarildo e Ricardo. Conversava na hora que queria, do jeito que eu queria. Menos com as mulheres. As buscas pela Fernanda eram árduas. Mas no fim nós nos encontrávamos e dava tudo certo. Muitos deles tinham orientações sexuais diferentes da minha. Não podia esquecer de citar aqui a Monique e a Priscila, que mesmo com todos os escandalos era gente fina. Sair dali é ser considerado normal, mas a saída é triste. Você pensa que não vai mais ver aquelas pessoas que foram tão prestativas e ajudaram tanto na minha recuperação. Deixo aqui um agradecimento especial à Fernanda que me suportou com o meu jeito. E tambem à Sandra e Valéria que cuidaram de mim. e ao Tião, e aos enfermeiros. Agora espero voltar somente como visita, ou para uma consulta com meu medico. Adeus a todos vcs q me ajudaram. Fui viver de novo.