quinta-feira, 26 de junho de 2008

FUTEBOL e etc ...

Acabo de assistir a um belo jogo da segunda semi-final da UEFA Euro 2008. O jogo foi entre Rússia e Espanha. O surpreendente time da Rússia acabou acuado pelo show tático da Espanha. No primeiro tempo muita marcação. No segundo uma coincidência mudaria a história do jogo. David Villa sentiu e o jovem Fabregas entrou para brilhar e mostrar que merece seu lugar no time principal. O show da Espanha começou em seu sistema defensivo que conseguiu imobilizar o grande criador das jogas russas, Arshabin. O time russo, sem conseguir contar com esse jogador extremamente bem marcado ora por Marcos Sena, ora por Xabi Hernandes, mostrou-se fraco e apático. Abusou dos toques errados e da falta de criatividade. Já a Espanha mostrou no segundo tempo o bom futebol que a levara às semi-finais. Jogou muita bola, mostrando um belo esquema tático que, mesmo com apenas um atacante, não deixou de ser ofensivo. No primeiro gol, após jogada de Iniesta, Xavi entrou como elemento surpresa e marcou. No segundo, após brilhante passe de Fabregas, Guiza, que entrou no lugar de F. Torres, mostrou faro de gol, tirando belamente do goleiro. A Rússia abalou-se com os gols e continuou sem conseguir criar. No terceiro gol novo passe de Fabregas e Silva mostrou que não sabe só correr e finalizou bem. Um show de bola da Espanha, e méritos para seu treinador, que mostrou conhecer bem o adversário e deu um show a parte. Parabéns para os espanhóis. Aguardo anciosamente a final entre Alemanha e Espanha no domingo. Vai ser o jogo do ano. A técnica espanhola contra a raça alemã. Quem viver verá.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Poesia e etc...

Poema do desassossego

Sinto-me perturbado
Sem sossego
em meu próprio lar
A casa parece ter caido

Meus ombros não conseguem suportar
Todo esse peso que você me dá
Não consigo quietar
Nem ao menos descansar

Acordo e vejo
que voce ainda está
Não consigo me libertar
Desse desejo a passar

Não sei mais o que fazer
Como pedir para você parar
Invade minha vida
sem pedir licença

Toma meus documentos
Rouba minha vida
Não me devolve nem amor
Que coisa mais sem pudor

Deixe-me em paz
Para que eu possa viver
estudar e ler
sem a sua companhia

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Poesia e etc...

Liberdade

Liberda é poder fazer
Tudo o que se querer
É poder voar
nas asas da imaginação

É a cerveja tomada
a cada gole que embriaga
Cada fumaça tragada
Num prazer sem fim

É não ter remédios
Maiores que o mundo
É amar sem fim
Sonhos que não tem fim

É saber-se dono de si
É saber que o mundo não acaba
onde nossa vista se turva
É rio de lágrimas

É fazer o que se quer
Quando se quer
Por que se quer
Na hora que quiser

terça-feira, 17 de junho de 2008

Poesia e etc...

(In) existência

Penso, logo desisto
Penso, mas insisto
No existir, no ser
Na alma, no viver

Penso, logo existo
Insisto e logo desisto
De pensar, de sentir
Do viver, do sorrir

Do não-ser ao existir
Só me resta rir
E ao sair, sem pensar
A ausência do que falar

domingo, 15 de junho de 2008

FUTEBOL e etc ...

Hoje tive o imenso desprazer de assistir a uma bela e merecida vitória do Paraguai sobre o Brasil. 2 a 0 e diga-se de passagem o treinador paraguaio deu um show fora do campo sobre o nosso Dunga. Primeiro, o Paraguai mostrou que iria para cima e entrou com três atacantes. O Dunga, em troco, escalou um time ridiculamente defensivo com três voltantes. Era tudo que eles precisavam: espaço para poder tocar a bola. No primeiro tempo foi um jogo morno, tirante o gol dos donos da casa, num incrível apagão da defesa brasileira. No segundo tempo, ouvindo os anseios do país, o treinador brasileiro lançou Anderson no lugar de Josué. O Paraguai ainda teve um jogador expulso. Mas o time brasileiro, jogando abaixo da linha da mediocridade, não conseguia transformar posse de bola em gols. Mesmo com a entrada de Adriano, no Mineiro, e depois de Julio Batista, na vaga de Diego. Pouca efetividade do time do Brasil, que parecia desinteressado do jogo. Enquanto isso o "gordinho" Cabanhas comandava o Paraguai, fazendo o segundo gol. Foi uma festa para os paraguaios, que merecem, e um sinal de alerta na Era Dunga. Ou bota o time para jogar como se deve no futebol atual, com ofensividade, ou então chama o adversário e leva os gols. Derrota que ensina mais que qualquer vitória. É preciso partir para cima dos adversários. Assim é na vida também. Boas festas para os paraguaios, que aproveitem a boa fase do time. Boas festas comandadas pelo Cabanhas!

sábado, 14 de junho de 2008

Cansado dessa baboseira

Sinceramente cansei. Podem acreditar. Me deixem ficar sozinho com a musica original. E ponto final. Não quero mais a companhia de ninguém. Deixem o Rage tocar sozinho. Não preciso de voces. Mas preciso da música. Para conseguir domir sozinho. Saiam de uma vez da minha vida para o pior não acontecer. Cansei mesmo. Acabou o teatro. Acabou a vida que ainda tinha em mim. Acabou tudo.

Heterônimos nascem de mim

Hoje, aprisionado em meu ser, vi nascerem de mim quatro heterônimos. Segui o exemplo de Fernando Pessoa e resolvi fantasiar sobre minhas inspirações. Eles vão ter vida própria e vão se manifestar livremente. São as diferentes facetas de meu ser que, daqui para a frente, vão assinar minhas poesias. A poesia será feita por eles e não mais por mim. Cada um trará um pedaço de mim, mas vão ter viad e biografia próprias. Não são mais que meus traumas e dores do mundo se personificando. Mas certamente não são Eu. São Eles próprios, que passarão a trilhar seus próprios rumos. Não quero esquivar-me, pois algumas peosias eu mesmo as assinarei. Mas quando eles quiserem se manifestar, o farão sem que eu os contenha. Quando terminar de descobrir as suas biografias, as colocarei aqui, para que possam conhece-los. Daqui para frente não há mais um único Eu. Explodi-me em quatro, por enquanto.

Poesia e etc...

O sono

Dormi

Quase três dias

Sobrevivi

Revivi

Recriei

O meu mundo

A minha música

O Meu ser.

Renasce

Ganha as asas

Tão sonhadas

O mundo

Continua o mesmo

Cruel e sórdido

Na minha espera

E nessa cansço

Do mundo

Dos atores

Do viver

E do ser

Recrio minhas várias pessoas

Revivo meus velhos amores

E sigo perseguindo

O Novo

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Poesia e etc...

O peso do viver

Tranformaçõs no mundo
agitam meu ser
será tudo verdade?
Ou um sonho direcionado para mim?

Verdade ou ilusão
seguirei o meu caminho
Ouvindo meu coração
Me embriagando sozinho

Alimentando a fantasia
que brota desse ser
imperfeito, anti-humano
mas amante do mundo

Aparências ou verdades
não me importa mais
somente me dominar
e a noite chegar

Caindo sobre meus ombros
Diminuindo o peso
da existência, do ser
do exemplo, do líder

Peso e responsabilidade
carregarei no meu viver
e você cheia de mel
inundando o apodrecer

De um ser que não quer mais ser
Mas não há opção
Já que ele já é
E continuará sendo

Sumiços

Estranhamente algumas das minhas coisas sumiram, o que me deixa revoltado. Não sei quem pegou, nem o por que. Mas vamos elencar para ver se reaparecem: Minha pasta cinza em que estavam os documentos das viagens do Rio e Juiz de Fora, na época do chamado surto. Minha bôina, queridíssima e que sumiu faz pouco tempo. Minha chave reapareceu, ainda bem. Falta a chave do quarto, e o livro Sentimento de Reforma Agrária. Falta também uma coisa básica. Deixarem eu ouvir música nas ruas. O PSP travou de forma nunca dantes vistas. E o rádio histórico que o Pedrão me arrumou não quer ligar. Um absurdo. Quem quer que esteja monitorando minha vida, devolva meus pertences. Há quase esqueci. Meus documentos todos sumiram também. Isso me revolta pois preciso do título de eleitor para me filiar a um partido. Sumiu também me óculos antigo.
Fica aqui um manifesto. Por favor, devolvam minhas coisas.
Grato

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Poesia e etc...

O não ser

Ser ou não ser
Não é a questão
Mas quem ser
ou como serão?

O mundo chama
A cabeça gira
O povo clama
O corpo pira

A alma intensa
O ser sedento
Como a gente pensa?
Se não sei invento

Nomes pessoas
lugares imaginários
seres estranhos
ao meu próprio eu

Que já se diluiu
no mundo inteiro

Agora não há eu
só nós
e a voz
clama por tensão

O mistério Fernando Pessoa

Fernando Pessoa disse que o poeta é um fingidor. Ele mesmo conseguiu criar, com seus heterônimos, várias personalidades de poetas diferentes. Todos eles emanando de seu próprio ser. Acho que sou também um fingidor. Vou copiar a sua idéia e criar heterônimos para meus poemas. Vou me fingr ser uma cara menos louco, mais normal e adaptado às regras do convívio social. Vou me fingir ser certinho, o filho que a mãe pediu a deus. Vou me fingir ser advogado, médico, engenheiro. Vou criar os meus diferentes "eus" que se chocam na minha personalidade múltipla. Sim pois eu não me contento em ser um só. Tenho várias facetas e devo explorar cada uma delas. Vou criar meus heterônimos para me confundir ainda mais, e a vocês nem se fala. Eles terão sua vida própria e se manifestarão através do meu ser. Essa é uma saída para não dizerem depois que somos loucos. Somos apenas diferentes, vale lembrar...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Don Juan deMarco

Sinto uma estranha atração por figuras estranhas. Don Quixote. Don Juan. Esses que são vistos como loucos parecem me atrair. Na realidade eles apenas criam uma realidade que fica mais leve ao seu viver. Talham com suas cabeças caminhos imaginários, com menos pedras e mais amor. Afinal é isso o que move Don Juan, que nunca perdeu uma conquista. É isso que move também a triste figura quixotesca. Não há mistério. É isso que me move também. Amores antigos se confundem com novos e meu coração se agiganta. Torno-me um homem que suporta qualquer dor. Qualquer perda, qualquer desilusão. E assim me movimento no lento tempo dos dias que demoram a passar. E a rotina que parece nunca voltar. Ela nunca mais será a mesma, isso eu sei. Pois aqueles que provam o doce fel da loucura sabem que a vida não se resume a coisas fúteis como a rotina, ou o trabalho. Há algo maior correndo por baixo da minha vida. Projetos grandiosos, idéias fantásticas. Quem sabe eu não me liberte como escritor e poeta, e viva uma vida de ócio criativo. Mas posso ainda ser útil na Academia. Quem sabe eu retome minhas atividades acadêmicas e consiga, finalmente o tão querido título de Mestre. Aí sim eu poderia mudar finalmente de área e tentar obter o título de Doutor em Filosofia ou Psicanálise. Sim, pois depois de tudo que passei, quero entender a cabeça que move cada ser. Suas dúvidas e angústias. O que nos faz ser quem somos no grande teatro mágico da vida.

Poesia e etc...

Moinhos e Passado

Continuo
errante e vagante
tal qual don juan
como don quixote

lutando contra
meus monstros imaginários
moinhos da minha vida
que me perseguem a toda hora

mortas em minhas memórias
vivas no meu peito
amores antigos
sempre voltam

na hora certa
hei de pousar
minhas mãos em teus peitos
e me matar de afagar

mas ainda não é hora
então fico só
com o mundo ao meu redor
com Cartola acompanhando

os versos de um triste
poeta sonhador
utopias e delirios
de um homem qualquer

domingo, 8 de junho de 2008

Poesia e etc...

O amanhecer

O amanhecer trás sempre um novo dia
Renascimento, rejuvenescimento
Nova esperança
Do amor encontrar
Fugindo da solidão
Tão longe está o mar

Aclame-se ò coração
pois o dia reserva
nova paixão
Amor verdadeiro
Esse não existe

Somente passageiros
de nossa vida
em vão
Tentam nos animar
Mas o sol não
bate forte
nessa canção

Canção do amor amigo
Inocente e partido
Canção do amor barato
Inocente e incontido
Canção da loucura
de todos os dias

sábado, 7 de junho de 2008

O íncrivel tédio dos almoços

Almoços são horas entediantes. Tudo que queremos é apenas devorar a comida, mas temos que conversar paara conviver com nossas famílias. Todos os almoços são, em essência entediantes. Só que as pessoas fingem não estarem entediadas para fazer o almoço se tornar algo mais tranquilo. É como na vida, as pessoas fingem serem legais e bacanas, apenas para agradar ao Outro. Todos somos seres chatos e egoístas em nosso âmago, mas tentamos ser o mais legal possível, dentro de nossas limitações, para não causarmos atritos com os outros. Mas o almoço parece devorar as horas do dia, tudo passa mais rápido depois de um almoço. às vezes um cochilo, outras vezes um trabalho, outras ouvir música. Relaxar é fundamental depois do almoço, para uma boa vida... Então que nós tornemos os almoços em ambientes agradáveis, sem mentiras nem ilusões, para que sejamos loucos felizes...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A incrível revolta das fisioterapeutas

Belo Horizonte, Brasil, 2008. Em um onibus comum, desses que circulam pela cidade, ele senta de costas para o mundo. Surgem duas fisioterapeutas e um gay fisioterapeuta e sentam respectivamente à sua frente e ao seu lado. Papo vai, papo vem, surge a ira das fisioterapeutas. Elas estavam ressentidas. O mercado de trabalho não lhes dava valor. O historiador, contrariamente ao habitual ouvia mais que dizia. Elas se sentiam revoltadas com suas condições de trabalho, não aceitavam o jugo do capitalismo selvagem que as fazia trabalhar de 6 a 8 hs por dia e ganhar menos de R$ 1000,00 por mês. O historiador se identificava com essa luta. Em poucos instantes aquela conversa se tornou uma onda eletro-magnética que contaminou o mundo inteiro. Em um dia todos achavam que aquelas trabalhadoras da saúde mereciam ser mais bem pagas. Ao historiador não, pois ele é apenas um veículo de contar estorietas. Em questão de segundos a mão invisível do mercado passava a manipular as leis para que se pagassem mais às fisioterapeutas. Também aos operários e proletários. Somente os intelecutais ficaram de fora dessa avalanche de mercado. O mundo passou a receber o justo enquanto o pobre historiador, continou pobre. Por opção ou por falta de opções? O mundo ainda não estava preparado para receber as mensagens revolucionária daquele historiador. Mas as fisioterapeutas, lindas, estavam. Falemos a veradade, todos os belos e feios deveriam receber mais de R$ 1000,00 por mês. Para poderem ser um pouco menos infelizes. Atenção. Lula recebe a mensagem e passa o salário mínimo no país para R$ 1000,00. Sonhos? Não realidades palpáveis. Ilusões de um mero utopista em pleno século do imperialismo estadunidense.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Poesia e etc...

Aula

Aulas são cansativas
O cérebro a mil
As pernas sem lugar
O pensamento não pára

É mais fácil dá-la
Que recebê-la
Inquietações, angústias
São colocadas em cheque

A capacidade intelectual
Já foi testada
Falta testar
A capacidade de agir

E atingir de vez
O mal que me percebe
O mundo que me persegue

E enfim estarei só
Amando uma musa

a cada dia
a cada noite
a cada instante

Mas já há
Nova Musa Inspiradora
Maravilhosa e Nova

Que agita o meu ser
seu nome é protegido
Para no meu coração viver...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

FUTEBOL e etc ...

Esquemas táticos

Assistimos hoje no campeonato brasileiro uma bela briga de técnicos sobre qual o melhor esquema tático a se utilizar. O Gallo inovou com três zagueiros e deu certo. Mas eu, na minha humilde opinião de manager de Winning Eleven, vou além na inovação. 3-4-3. Três zagueiros garantindo a defesa, com um volante atualndo ora como quarto zagueiro, ora como volante na saída de bola. Um segundo jogador de meio de campo jogando centralizado, em inglês um center mield filder. Acho que escreve assim mesmo. Esse jogador auxilia na marcação e na saída de bola. Exemplos: Martinez do Palmeiras e Rafael Mirando no Galo ou Richarlyson no São Paulo. Na frente desse jogador dois armadores estilo clássico. Passes rápidos e lançamentos. No Galo poderiam ser Petkovic e Almir. Na frente três atacantes, novamente uso o exemplo do Galo, pela paixão por esse time. Danilinho na direita, Renan Oliveira na esquerda e Marinho na frente, como centro-avante. Todos esses três jogadores têm obrigação de marcar e atacar. Fechar os espaços nas laterais, os pontas, e o centro avante auxiliar na marcação do meio para trás. Aliás todo o meu time só marcaria do meio para trás para não cansar os jogadores à toa. Jogar no contra-ataque, nesse esquema Dá super certo no futebol virtual. Resta agora a algum treinador tentar implanta-lo para ver se funciona na prática. Exige discplina na marcação de todo o time, e calma nas saídas de bola, aproveitando os espaços deixados pela defesa adversária.

f

terça-feira, 3 de junho de 2008

Rage Against The Machine

Existe no México um movimento revolucionário chamado zapatismo. Lembrando-se dos ensinamentos do velho Emiliano Zapata, eles atualizam a luta por terras e por menos desigualdade social entre os homens. Não há, na atualidade um movimento revolucionário com tanta força simbólica, talvez apenas igualável às das FARCs colombianas. Mas as FARC estão envolvidas com o narcotráfico, então deixemo-las de lado. O movimento zapatista encontra usa melhor expressão e difusão através das letras de uma banda revolucionária, chamada Rage Against The Machine. O próprio nome já demonstra o caráter anti-capitalista da banda. Anti-imperialista e a favor dos valores supremos da igualdade e da liberdade. É só ouvirmos "People of the sun" que entenderemos a mensagem política que está por trás das músicas da banda. Ou "Killing in the name of". Nada parecido tem surgido no mundo, bandas tão politizadas e com lutas tão justas. The ghost of Tom Joad continua rondando nossas mentes. É a hora da revolução que ainda não se fez no Brasil. Uma revolução política e pacífica. Sem pegarmos em armas desarmaremos nossos inimigos. Tornaremos o país mais justo. Acabaremos com o latifúndio e tiraremos o poder das mãos invisíveis do mercado. Passaremos a governar nossas vidas revolucionariamente, embalados pelo amor e pela revolta. Não deixemos ninguém roubar ninguém, muito menos matar. Vamos agir em prol da paz, ouvindo o Rage e seguindo seus ensinamentos...

Poesia e etc...

O amor-palhaço

Tu que vieste um dia

E adivinhasses minha alma

Chamastes-me de palhaço

E ficastes marcada em minha vida

Vieram outros tempo,

Novos e velhos amores

Tu que reaparecestes das cinzas

De um poeta enfadonho

Um dia não me quissestes

Tens esse direito

Porém maior é o direito

Que tenho de amar-te

Amar-te como amiga

Amar-te como possível paixão

Amar-te para todo sempre

Com o se faz a um irmão

O tempo vai nos dizer

O modo de nosso amor

Se subirá as montanhas

Ou se descerá até os amores

Amor difícil, complexo

Mas simples de entender

No olhar do palhaço

A esfinge no braço

Decifra-me

Ou te devoro

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Poesia e etc...

Sono

Devias vir
me encontrar em meus sonhos
mas eles não vêm
e você fica parada
não me dizes se queres
nem se não queres

O sono é o descanso
se queres dormir
me deixa descansar
pois teu sono eu velo
até o dia raiar

Mil perdões eu lhe devo
Mas não sei como pagar
a dívida do amor
que ainda vai se encontrar

Espero eu um dia
amadurecer a seu lado
sonhar e acordar
com teu colo amassado
de tanto amor viver
e reviver

As cidades e a violência

A violênicia continua a reinar nas cidades grandes. Roubaram o carro do meu avô. Que ato de imensa barbárie, contra um senhor de 70 anos, que passou por várias cirurgias e não se cansa de trabalhar.Vai lá que ele tem dinheiro suficiente para comprar outro, mas ele é dos que menos merece sofrer com essa barbárie das cidades grandes. Ainda que seja conservador, empresário, que faça seus conchavos políticos, ele só produz para o país andar. Uma injustiça tremenda tal ato. Os responsáveis são babacas que nada entendem da vida. Espero que devolvam o que tomaram. Espero justiça e liberdade social. Obrigado.

Poesia e etc...

Foram-se as épocas

Foram-se as épocas
Em que valia a pena andar
Foram-se as épocas
Que as pernas não doíam
Foram-se as épocas
Em que a pança não crescia

Vieram as épocas
de múscia e poesia
Vieram as épocas
de trabalho e melodia
Vieram as épocas
de fartura e bonança

Mas uma época nunca volta
a dos amores perdidos
em cada esquina
em cada olhar.
Perdido para sempre estará.

Poesia e etc...

O teatro

a vida é um teatro.
os teatros mágicos são a vida
as mulheres de hollanda
continuam a viver
no meu triste coração

uma delas em especial
mulher de fino trato
linda e sensual
atriz das mais belas que já vi

Mas sei que ela é intocável
pois o pobre poeta
nada tem a lhe oferecer
apenas o amor
uns versos

e um conviver
viver junto
juntar e re
viver.