Sem eira nem beira
08/2006
Sem eira nem beira,
Sem rumo nem esteira
Sem porto seguro
Saudoso no escuro
Mas não foi-se ainda
Queria eu estar contigo, linda
Em teu peito me aconchegar
Para que essa espera possa findar
Espera triste, espera doída
Coração apertado, alma remoída
Sinto que meu norte se esvai
Um vazio, minha cabeça cai...
Adentra um mundo novo,
Onde estás a me esperar
Uma espécie de ovo
Onde ninguém pode adentrar
Utopia, delírios?
Mas não estou eu são?
Nem o melhor dos colírios
Pode minhas lágrimas sanar...
Utopia, esperança,
Esperar que não sejam vãs
Não és tu mais uma dentre as vilãs,
Meu grande amor, não fazes lambança...
Esperança
Espera tua anta
Cansa, a esperança?
A espera cansa...
Espera
Esper
Espe
Esp
Es
E?
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário