sábado, 14 de junho de 2008

Heterônimos nascem de mim

Hoje, aprisionado em meu ser, vi nascerem de mim quatro heterônimos. Segui o exemplo de Fernando Pessoa e resolvi fantasiar sobre minhas inspirações. Eles vão ter vida própria e vão se manifestar livremente. São as diferentes facetas de meu ser que, daqui para a frente, vão assinar minhas poesias. A poesia será feita por eles e não mais por mim. Cada um trará um pedaço de mim, mas vão ter viad e biografia próprias. Não são mais que meus traumas e dores do mundo se personificando. Mas certamente não são Eu. São Eles próprios, que passarão a trilhar seus próprios rumos. Não quero esquivar-me, pois algumas peosias eu mesmo as assinarei. Mas quando eles quiserem se manifestar, o farão sem que eu os contenha. Quando terminar de descobrir as suas biografias, as colocarei aqui, para que possam conhece-los. Daqui para frente não há mais um único Eu. Explodi-me em quatro, por enquanto.

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