sexta-feira, 6 de junho de 2008

A incrível revolta das fisioterapeutas

Belo Horizonte, Brasil, 2008. Em um onibus comum, desses que circulam pela cidade, ele senta de costas para o mundo. Surgem duas fisioterapeutas e um gay fisioterapeuta e sentam respectivamente à sua frente e ao seu lado. Papo vai, papo vem, surge a ira das fisioterapeutas. Elas estavam ressentidas. O mercado de trabalho não lhes dava valor. O historiador, contrariamente ao habitual ouvia mais que dizia. Elas se sentiam revoltadas com suas condições de trabalho, não aceitavam o jugo do capitalismo selvagem que as fazia trabalhar de 6 a 8 hs por dia e ganhar menos de R$ 1000,00 por mês. O historiador se identificava com essa luta. Em poucos instantes aquela conversa se tornou uma onda eletro-magnética que contaminou o mundo inteiro. Em um dia todos achavam que aquelas trabalhadoras da saúde mereciam ser mais bem pagas. Ao historiador não, pois ele é apenas um veículo de contar estorietas. Em questão de segundos a mão invisível do mercado passava a manipular as leis para que se pagassem mais às fisioterapeutas. Também aos operários e proletários. Somente os intelecutais ficaram de fora dessa avalanche de mercado. O mundo passou a receber o justo enquanto o pobre historiador, continou pobre. Por opção ou por falta de opções? O mundo ainda não estava preparado para receber as mensagens revolucionária daquele historiador. Mas as fisioterapeutas, lindas, estavam. Falemos a veradade, todos os belos e feios deveriam receber mais de R$ 1000,00 por mês. Para poderem ser um pouco menos infelizes. Atenção. Lula recebe a mensagem e passa o salário mínimo no país para R$ 1000,00. Sonhos? Não realidades palpáveis. Ilusões de um mero utopista em pleno século do imperialismo estadunidense.

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