sábado, 17 de maio de 2008

Flaneur no centro

Hoje tive a certeza que minhas idéias estão no lugar. Meu pai querendo arrumar briga por causa de dinheiro, minha mãe combinando com ele para eu voltar rápido para a casa. Tive, finalmente uma boa flanada. O caminho da rodoviária para casa da minha avó, veio a confirmar minhas hipóteses. Não estou ficando louco, mas sim altamente lúcido e verdadeiro. Transparente seria a palavra. As pessoas vêem minha alma, sem que eu diga nada. Todos sabem quem eu sou e para onde vou. Espero ser mais feliz lá, que eu tenha mais liberdade e que Ela esteja lá. Seria o ápice de uma recuperação difícil, árdua e tensa. Não brigarei mais com meu pai, nem com minha mãe. Nem com o idiota. Viverei a vida levemente. A cada tragada. Hoje estou sem paciência para lhes contar do flaneur no centro, mas amanhã lhes conto o que ocorreu. Todos olhavam para mim. E eu olhava para dentro. Algo assim.

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