sábado, 17 de maio de 2008

O amor não tira férias

Descobri hoje que o amor não tira férias. Onde quer que você vá ele vai te perseguir. O amor-amigo, o amor-família, ou mesmo o amor-paixão. Ele está em todos os cantos. Todas as paredes cheiram o perfume do amor. Difícil é dormir pensando nesse amor. Então escrevo. Para aliviar as angústias de uma vida sofrida de um pseudo-poeta. Que tenta se relacionar com o mundo. Mas o mundo lhe é hostil. Nada lhe oferece. Mas ele consegue enxergar além desse nada. Põe tonalidades novas no mundo através da escrita. Do pensamento sai a verborragia. Não consegue dormir, pois não pára de pensar. Em que? No recomeço. No novo. Nela. Admiti a mim mesmo que ela é a musa inspiradora. Preciso dela para viver. Mas ela pode ser qualquer uma. Apesar de ter uma em minha cabeça agora. Mas amanhã verei ela e tudo se resolverá. Espero que sim. Sem dramas ou surtos. Penso no trabalho, na família e no nada. Mas nadar resolveria o problema. Nadar no nada. Mas vou nadar nas águas profundas do amor. Isso ajudará na cura de minha doença: amar a todos. Seria isso uma patologia social? Amar incondicionalmente o mundo a ponto de não conseguir dormir? Espero que o sono venha ao longo dessas linhas. Se não vier, virá pela poesia, ou pela música, ou pelos estímulos externos. Os caminhos me levam para onde a vida me levar. Ela me leva sempre a Juiz de Fora. Será lá meu porto seguro? Sempre que estou com problemas eu penso em ir para lá. Por que será? Pelo meu pai, eu penso. Mas dessa vez não é somente por ele, ou pelo seu comapanheiro, o Marquinhos. É por causa dela. Que droga. O amor é uma droga difcil de curar. Sempre nos rodeando tentando nos pegar. E nós, meros mortais, acabamos cedendo às tentações dele. O que é bom.

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